Setembro
De tanto poetar
Algum lugar
Há de semear
A centelha do verbo amar
Setembro
Já tanto me lembro
Flores de jabuticaba
No âmbar abelhas
A zunir
Aos abelhudos
Cheiro de sembro
Tantos polens de flores de jabuticaba
Sinto o cheiro gostoso
Inocência
Passado que se foi
E presente que se acaba
Ainda bem
Que tenho a poesia
Prá voar
Em suas asas de fantasia
E me lembrar
Cheiro de setembro
Coisas que
Já eram
E nem mais me lembro .
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