Tudo passa
Todos sabemos
Passageiros como somos
A dor no peito arregaça
Mal nascemos e já se foram
Preciosos segundos
Dos nossos últimos dias
Vividos na terra
Enquanto não somos terra
Com licença
Vou misturar o meu pranto
Com a saudade dos tempos idos
E dos poemas meus
Que ainda serão lidos
Com a fugacidade de nós
Peço licença
Pois o tempo não dá tempo
De esquecermos a dor
Da saudade de quem amamos
A existência é muito veloz
Pouco a pouco
Tudo que tínhamos de melhor
Vamos perdendo a voz
É mesmo triste
Esse poetar
Da fugacidade de nós
Mas não é menos triste
Que a realidade que existe
E é nas mortes dos vizinhos
Que comprovamos
A desgraça
Tão próxima de nós
Ninguém fica
Pra semente
E na frieza do cemitério
Na morbidez do velório
Na aflição da perda
Que o ser humano se sente nada
E sente mais humano que nunca
Pois sente a implacável força
Da fugacidade de nós
Todos sabemos
Passageiros como somos
A dor no peito arregaça
Mal nascemos e já se foram
Preciosos segundos
Dos nossos últimos dias
Vividos na terra
Enquanto não somos terra
Com licença
Vou misturar o meu pranto
Com a saudade dos tempos idos
E dos poemas meus
Que ainda serão lidos
Com a fugacidade de nós
Peço licença
Pois o tempo não dá tempo
De esquecermos a dor
Da saudade de quem amamos
A existência é muito veloz
Pouco a pouco
Tudo que tínhamos de melhor
Vamos perdendo a voz
É mesmo triste
Esse poetar
Da fugacidade de nós
Mas não é menos triste
Que a realidade que existe
E é nas mortes dos vizinhos
Que comprovamos
A desgraça
Tão próxima de nós
Ninguém fica
Pra semente
E na frieza do cemitério
Na morbidez do velório
Na aflição da perda
Que o ser humano se sente nada
E sente mais humano que nunca
Pois sente a implacável força
Da fugacidade de nós
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