Ler
Hoje ao invés de escrever
Eu vou ler no viés
Dos puros sonhos derramados
Em prantos enamorados
De revestres
Vou olhar agora
Toda dor
Que em meu peito
Chora
Vou olhar
Nos olhares dispares
De tantos leitores
Que me lêem agora
O que tanto chorei
Outrora
Imagino
O imaginável ato
De imaginar
Sonhar
Poetar
Queria tanto entender
Pelo menos um tanto
O quanto
Me é importante
Escrever
Mas esse poema
Me veio agora
Ao ganhar um livro emprestado
Oferecido por uma amigatodo
Que boa que foi
Essa boa alma literal
Intelectual
Ao receber esse tal livro
Em mãos veio-me
De volta
Aquele desejo antigo
De ler , ler e ler.
Já estava com saudades
E não mensurava
Todo poeta
Precisa se abastecer
No abdicar-se social
E isso
Só mesmo
No ato perene
De ler
Hoje ao invés de escrever
Eu vou ler no viés
Dos puros sonhos derramados
Em prantos enamorados
De revestres
Vou olhar agora
Toda dor
Que em meu peito
Chora
Vou olhar
Nos olhares dispares
De tantos leitores
Que me lêem agora
O que tanto chorei
Outrora
Imagino
O imaginável ato
De imaginar
Sonhar
Poetar
Queria tanto entender
Pelo menos um tanto
O quanto
Me é importante
Escrever
Mas esse poema
Me veio agora
Ao ganhar um livro emprestado
Oferecido por uma amigatodo
Que boa que foi
Essa boa alma literal
Intelectual
Ao receber esse tal livro
Em mãos veio-me
De volta
Aquele desejo antigo
De ler , ler e ler.
Já estava com saudades
E não mensurava
Todo poeta
Precisa se abastecer
No abdicar-se social
E isso
Só mesmo
No ato perene
De ler
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