terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Barreiras






Barreiras











No embaraçar de um octilhão



Versos dementes vem e vão



Num costume voraz



De colher a palavra algoz





Poeticamente ver a vida



Uma espécie de inspiração pariental



Na poesia fazendo pasmar



O social , o estreito e o largo carnal





Como que um patinhar nasal



Em focas que espalmam alegria



Patola bitolada em pedras



Pedras no caminho da poesia





Mas nas barreiras em pecíolo



Peco frente a inspiração adversa



Na diversidade do exitir



Esse parental elixir





Na escuridão dos obstáculos



Pedras, colocadas entre pares



Perco o pejo sem pudor



No abraçar a literatura



Com ou sem meus óculos





Num toque de um pelintra



Os versos vem ao ver um papel em branco



Tinturo poemas feito tatuagens



Ou tatus a cavar seus abrigos





O poeta ao poetar



É um pirata de ilusões



Abocanhador de emoções



E vive e sofre e morre



Sem conhecer o pódio a chegar









Nenhum comentário:

Postar um comentário