terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Caneta de tinta verde


Caneta de tinta verde

Alta tese de ser
Um viver verde
Na espera descompassada
Sede

Turbilhão um mil a milhão
Na lavoura de emoção
Em doce amarga
Azeda estravagança em quinhão

Fluem jorrando reflexos
Surtidos devaneios
Imaginários fluxos de ter , querer...

Abdicado na ponta da caneta a escrever
Pela solidão a namorada eleita
A caneta de tinta verde
Na minha mão direita

Escorrendo sincera
Sinceramente coisas que ecoam da minha mente
Caneta de tinta verde
Na verdade em ditadura presente

Caneta de tinta verde
Com a timidez tão conivente
Tem para os leitores agora
Um deleite
Em versos faz se
Uma poesia verde

Caneta de tinta verde
Assim
Faz aqui a defesa
Sem fazer charme
No puro charme que já lhe convém
Até o fim sem desdém
Nessa caneta de tinta verde

Nenhum comentário:

Postar um comentário