sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Ela voltou


Depois de um tempo
É que a inspiração
Voltou a me visitar:
                                           Depois de me derrotar

Calmante diário


Calmante diário

Já está bem
Me sinto melhor, agora
Escrevi a minha dose de poesia
E um pouquinho da dor
Foi embora

A o pé da cabeceira
Um pé resvala
No mofo empoeirado
Dessa idéia poética
Sem era nem bêra

Mas é assim
Que gotija a poesia
Pingos deveras amargos
Na complexidade notória
Publica em alguns casos
Em outros não

A inspiração ta ancorada
No cais da esperança
Que todo poeta fala
Como que em braile aos surdos
Que não escutam mas vêem
E em gestos aos cegos
Na mesma ingenuidade
Descrita

Escrever sem se fazer entender
O poder e o querer
E o nada se abster
Ao escrever
No que se diz
Calmante diário

Alívio


Alivio



Até mesmo a poesia
Se rende aos encantos
Da depressão
De um corpo
Coração

Exemplo
Que é isso
E  que temos a ver
Com isso
Cada qual
Nunca é igual

Nem a suma poesia
Vinga enquanto há
Real felicidade
Poesia é contraste
É descontentamento
É coisa de gente triste
Carente

A poesia
Nada mais é
Que uma tentativa de alívio
Do que o ser quiser


Alivio perene
De duração veloz
Inspiração vem e vai
Assim com a vida
É uma pira cão
E tudo logo
Tudo passa
E vem o alívo.

Infinito mental


Infinito mental
E é assim mesmo
Na figura de ser
Um querer
Mais , muito mais que poder
A dor fulgura

E assim escrevendo
A realidade vai fugindo


Poesias se aglomerando
Tempestade
Versos ao vento
Enviando
Cataventos de sonhos

Mergulhado no nada
Infinito mental
Anti-social

Personificando ilusões
Navegando em córregos
Nas asas de um colibri
A inspiração bate as asas
Apressada e some no vácuo
Do infinito mental

Versos estreitos


Versos estreitos

Agora,
De novo aqui
Eu e o papel
Com a caneta entre os dedos
Entre nós

E faço em traços
A caneta rasgar
Uma dor , um amor
Extravasar

Um amor ou nada
Ou todo sentido
No sentir latente
Um sentimento
Lamento

Corro , não ocorro
Indecisão cruel
Amarga
Fél


Na minha falta de atitude
Brotou esse verso
Um entre tantos
Uma poesia
E nada

Versos estreitos
Agonia larga
Agonizam em leitos
Estupidamente estreitos
Mal feitos
Mas pelo sofrimento
Aceitos.

Por aprender


Por aprender
Ansioso por cálculo
Por leituras interessantes
Aprender
Não se prender
Conhecer

Sinto uma vontade louca
De coisas que se diferem
Da realidade normal
Fora da regra cotidiana
Pode ser em pequenas doses
Muitas ou poucas

E o remédio é dessa sandice
É a boa leitura
É a força dos cálculos
Difíceis ou fáceis
Tímidos ou estravagantes

Vou assim
Cada dia mais e mais
Na vontade que se faz
Uma dádiva ,
Estudar
Que se compras

Por  aprender sinto ansioso
Venho a cada dia mais e mais
Na  infância da história
Aprendizado
Frustrado
Presente , passado
Cagado
Futuro idealizado
Esperado