terça-feira, 27 de setembro de 2011

Setembro

Setembro



De tanto poetar


Algum lugar


Há de semear


A centelha do verbo amar



Setembro


Já tanto me lembro


Flores de jabuticaba


No âmbar abelhas


A zunir


Aos abelhudos



Cheiro de sembro


Tantos polens de flores de jabuticaba


Sinto o cheiro gostoso


Inocência


Passado que se foi


E presente que se acaba



Ainda bem


Que tenho a poesia


Prá voar


Em suas asas de fantasia



E me lembrar


Cheiro de setembro


Coisas que


Já eram


E nem mais me lembro .

Nenhum comentário:

Postar um comentário