sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Nas asas da solidão


Nas asas da solidão

Mas é assim que escrevo
E a que vem
A inspiração mais louca
Lúdica

Do fundo vaza
Da aba de um caos
Vejo onde jaz
O negócio mordaz

Diferente de histórias
Mente
Mente aberta
Na abertura de estrofes
Como que estradas vicinais

A poesia abre
Suas asas,
E os poetas
Vivem
Voando nas suas asas
Asas da solidão

Voando assim
Se esvaindo em versos
A toa e atônito
Querendo cair a todo instante
Dessas asas da solidão
Nos braços da carnal paixão

Nas letras estragadas
Como as tais vicinais estradas
Pela originalidade dos avessos
Desencontros da vida

Nas asas da solidão
Tudo vejo
Nas alturas delongas
Esse vôo
Essa viagem
Para o começo do fim
Ou o fim do começo

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