sábado, 14 de agosto de 2010

PERTINENTES


VERSOS PERTINENTES

Inspiração, de mãos dadas com a solidão,
quantos livros já tens em mãos,
responsável pela condenação,
de poetas presos desprendidos a ilusão
de viver uma paixão em sonho coração.
Pulsa forte, pulsa pertinente,
faz do amor sua patente,
e não descola da gente,
onde sono se converte em desastre,
na catástrofe,
de ter e não ser,
o que diz a regra de uma singela estrofe.

Mofam sonhos na memória,
de um poeta sem poetar,
chora, lutas perdidas na historia,
de alguém que não soube amar.

Na surdina da taciturna noite,
estrada nebulosa em neblina,
nevoeiros rompem o calos das travas,
no pesadelo de existir e saber,
que convive e coexiste ao sofrer,
saboreando a taça amarga feito féu,
ouvindo a musica passar o carro,
carro sei lá de quem,
a música do creu!












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