sábado, 14 de agosto de 2010

Um eu literal-existencial


Um eu literal-existencial

Faço, traço,
Um almoço , um troço qualquer de folhas
Levando a vida assim
Entre tripas e tiras
Tiradas obscuras e subjetivas
Na poesia me encontro num encontro afanado contigo
Um meu amigo
E levo a vida num sempre descompasso
Dor de barriga, dor de umbigo
Dor de cotovelo

Nem nunca me atrai pela literatura
Quando na escola,
Mas agora
Depois já faço a minha própria arte literal
Sou eu um poeta baixo astral
Mas sou um homem legal
Um poeta real,
Na irrealidade de uns sonhos quaisquers
Meus

Poeto ouvindo musica
E chorando
Uma boa música
E recordando velhas ideologias
Antigos não realizados sonhos
Os quais se converteram
No passar dos anos
Pesadelos

Agora
Já arrumo minha cama
Sei que o tempo esta acabando
Mas não sei o que são: dias, séculos ou décadas
Ou infinito em milésimos de segundos
Afinal quem inventou essa nossa medida e tempo
Te dou um exemplo
Para as criaturas que vivem poucos dias,
Como alguns insetos,
Nos, somos eternos,
Mas já para as pedras e granitos,
Vivemos apenas segundos
Quantas civilizações elas já presenciaram




Faço, traço,
Um almoço , um troço qualquer de folhas
Levando a vida assim
Entre tripas e tiras
Tiradas obscuras e subjetivas
Na poesia me encontro num encontro afanado contigo
Um meu amigo
E levo a vida num sempre descompasso
Dor de barriga, dor de umbigo
Dor de cotovelo

Nem nunca me atrai pela literatura
Quando na escola,
Mas agora
Depois já faço a minha própria arte literal
Sou eu um poeta baixo astral
Mas sou um homem legal
Um poeta real,
Na irrealidade de uns sonhos quaisquers
Meus

Poeto ouvindo musica
E chorando
Uma boa música
E recordando velhas ideologias
Antigos não realizados sonhos
Os quais se converteram
No passar dos anos
Pesadelos

Agora
Já arrumo minha cama
Sei que o tempo esta acabando
Mas não sei o que são: dias, séculos ou décadas
Ou infinito em milésimos de segundos
Afinal quem inventou essa nossa medida e tempo
Te dou um exemplo
Para as criaturas que vivem poucos dias,
Como alguns insetos,
Nos, somos eternos,
Mas já para as pedras e granitos,
Vivemos apenas segundos
Quantas civilizações elas já presenciaram

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