Brilhos de olhares
Colho versos no brilho de olhares nômades
Onde mostro-me no esconder vertiginoso
Dantes noutra célula hoje empapado em poesia
Flutuando em mares, ares e olhares
Em cada brilho de olhar uma incerteza
De ter na inspiração minha destreza
Feito um pintor e sua tela
Jogo palavras feito borrões de tintas
Misturadas em emoções de pintas
Escorrendo na triste sina de poeta
Escorado no pilar da lealdade
Em versos livres , vagueio
Em ser andante , viajante
Amparado pela poesia
Na poesia a mão se faz voraz
Na dor de amor
Vejo, admiro, e fomento
Inspiração em coração gelado
Derretido no fugaz calor
Nos brilhos de olhares
Vezes, momentos de amores
Em teus olhares
Viajar por estranhos mares
Vezes sim, outras não
Usar colares moças em sábados festejares
Cada gomo , um sonho meu
Uma poesia, uma canção
Um olhar sem brilho,
No brilho da solidão
Apenas o desejo por um beijo
Dela em mim por paixão
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