Poesia no silêncio
A poesia é uma coisa ingrata
Fere em espinhos feito a flor que mata
Disfere golpes em versos
Contidos na dor da solidão
Machuca, que até sangra
Sem sair uma gota de palavra
Que não sai da boca
Represada , amarrada ao coração
Pela ilusão
A poesia prá quem ama, coitado
É sempre em pior intensidade
Velha idade
Fala a verdade
E é desprezado
Quem escreve poesia
Tem carência de afeto
Isso é um fato
Nesses versos que faço
Relato
Gosto do silêncio
Nele me vejo desnudo
E todo meu concretismo
E materialismo em abstratismo se resume
Mudo
No silêncio
A voz da sabedoria
Poeira se faz poesia
Me vem simples adorno
Versos que eu fiz
Coisas que eu sei
Feito a inspiração em escudo
De escrever poesia
Não mudo
A poesia é mais poesia
Em meu eu mais profundo
No silêncio
Depois de um prazer vadio
Da horas cálidas
Dos dias , das vidas
Das obras escritas
E nunca editadas,
De seres , poetas , paixões sofridas
Vidas esquisitas
Almas aflitas
A poesia é uma coisa ingrata
Fere em espinhos feito a flor que mata
Disfere golpes em versos
Contidos na dor da solidão
Machuca, que até sangra
Sem sair uma gota de palavra
Que não sai da boca
Represada , amarrada ao coração
Pela ilusão
A poesia prá quem ama, coitado
É sempre em pior intensidade
Velha idade
Fala a verdade
E é desprezado
Quem escreve poesia
Tem carência de afeto
Isso é um fato
Nesses versos que faço
Relato
Gosto do silêncio
Nele me vejo desnudo
E todo meu concretismo
E materialismo em abstratismo se resume
Mudo
No silêncio
A voz da sabedoria
Poeira se faz poesia
Me vem simples adorno
Versos que eu fiz
Coisas que eu sei
Feito a inspiração em escudo
De escrever poesia
Não mudo
A poesia é mais poesia
Em meu eu mais profundo
No silêncio
Depois de um prazer vadio
Da horas cálidas
Dos dias , das vidas
Das obras escritas
E nunca editadas,
De seres , poetas , paixões sofridas
Vidas esquisitas
Almas aflitas
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