Preocupações
Cabeça dói,
Contudo e com nada
Que no firmamento se olha
O amor, a dor desce a escada
No plano cartesiano
Que se encerra nas trevas da dor que dói
Em preocupações banais
Da fronte em querência se banha
Solidão que nada ,
No mar de versos que eu faço
Dentre a ilusão e a realidade
De não e de sim
Da vida que se perde e que se ganha
No mar de transpiração
Suvaco que escorre ,
Derrete em inspiração
A cabeça que esmorece
E a cabeça dói
No dia e na noite
Preocupações
Rolares na cama, sem sono
Muito sonhos
Preocupações banais
Miolos balançam
Nessa dor que corrói
Não há espaço
Pra nada alem disso
E a cabeça dói
As preocupações dominam
E a cabeça dói
No meio do tempo
No meio da poesia que eu faço
Depois embolo , rasgo e amasso
Perdido no espaço
Sem tempo nem compasso
E a cabeça dói
Os olhos cansados
E a cabeça dói
As preocupações são demais
De quem da vida Corre atrás
Se adiantamento
De seus pagamentos
É assim a vida
Dos seres desavisados
Que a vida tem seu tempo
Dia e hora pra terminar
Tempo marcado
Que ninguém sabe
Quando nem como
Mas não adianta , só atrasa
Ficar a se preocupar
É melhor viver e gozar
Nenhum comentário:
Postar um comentário