terça-feira, 17 de novembro de 2009



Chama da poesia


Poetar é escrever


Sem olhar no dicionário


Fazer sem saber


É ser um ser visionário


Poetar também é excretar



Seguindo a intuição


O poeta segue


Caminhos tortuosos de sonhos


Expulsando de si todos os medos


Em simples folhas de papel



Uma daqui outra de lá


Poesias vão rolando pela boca


Da mão dos dedos de um poeta


Poesias enfeitadas


Em versos simples


Que dizem tudo


Que o coração bate


Nessa eterna falta do que fazer


Dentro de um domingo a tarde



A benfazeja inspiração


Bate na porta


A tristeza escapa pela janela


E essa efêmera


Não tem data nem hora


Pra acabar



Do fruto colhe a vinha


Poemas escapam da mão minha



Em meio a folhas encardidas


Ouso rasgar palavras


Em avesso de versos


Em fontes de melodia


Cheirando flor de meio dia


Em plena meia noite



E o nesse tempo


O que devemos fazer


Com essa força estranha


E intuitiva


Chama da poesia


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