sábado, 7 de novembro de 2009


Injustiça


Em cada decepção um história
De superar derrotas
Quem nesta vida não se vangloria
Ao sabor de traiçoeras festas

Em cada ponto de partida
No fim do dia uma poesia
A dor da injustiça que não se finda

Vem o início de um dilema
Depois de digerir uma injustiça
E uma longa noite comprimida
Comprida em dores amores
Disabores em alívio a base de comprimidos
Em qualquer buteco vendidos
Só os que sofrem a injustiça
Sente na carne
O quanto é sofrida

Me mostro e me escondo
No emaranhado de atos
Me mostro ao ver o sol pra mim se pondo
E me escondo ao perceber tristes relatos

No ato estreito de poetar
Ainda bem que poeto
Se não, não sei
Não seria Esse Eduardo
Seria apenas um simples coitado

Se não fosse a minha fome de poesia
Acho que não responderia por mim
Mas pela louca e selvagem
Vontade de justiça
Na inundação de injustiças que vivemos
Todo dia

Na me tira mais do sério
Ou me deixa mais sério
Que a tal da injustiça
E principalmente aquela
Que vem com o mistério


A injustiça é filha da mentira
E irmã d hipocrisia

Escrevo em subjetivo
Não quero contrariar a minha mente
Vivo num mundo
Como um doente defunto
Numa patota demente
De gente comendo gente
Numa civilização não canibal
Mas sim imoral

Ao ver uma injustiça
Quem não se desespera
É porque não está relacionando a ela

A injustiça as vezes
É uma cortina de fumaça
Por ela todos passam
Mas em todos ardem os olhos
E impregnam-se com seu odor
Até que ela se pulverize por completo

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