sábado, 7 de novembro de 2009


Poesias espectro






Em bibliotecas
Onde habitam os poetas
Sinto o cheiro de folhas
Na sedução de ser
Um ser eternamente lembrado
A poesia me roubou de mim

No começo
No ato inconsciente de ir a biblioteca:
Viriato Correia, miolo do centro de Araxá
Apenas por falta de algo melhor a que fazer
Jornais, revistas, e olhares atentos as moças
Que ali faziam seus trabalhos de escola
Livros nem pensava em ler
Quanto mais poesias escrever

Como que um raio
Que cai sem sabermos de onde e porque
Me pus a escrever
E quando me dei conta
Poesias tinha escrito aos montes
E até rimas e improvisações fazia parte de meu cardápio poético
Me senti patético

Na essência de me descobrir poeta
Paguei o preço da solidão
Em horas passadas na escrivaninha
Me rendendo a essa paixão

Horas mortas
Poesias vivas
Nascidas com muito amor
Na ponta de tantas canetas

Na biblioteca quanta paz
Minha precursora poética
Biblioteca
Agradeço por você existir
Não sabe aos jovens
O bem que faz

No vicio de ler
Veio o escrever
Quase que num ato desesperador
De não ser tão amador
Forma excêntrica de emoções compôr
Falar de sentimentos de dor
Poesias de amor
Fui nesse aspecto
Minha historia escrevendo
Em versos, poesias espectro

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