sábado, 7 de novembro de 2009

Emoções inexistenciais

Vários tipos e tipografias de pobrezas
Mas não há amargura maior nesta vida
Que lembrar e relembrar velhas tristezas
Remoer a já remoída alma sofrida

Não quero ser ortodoxo,
Assim mesmo que quizesse não conseguiria
Não tenho tanta cultura pra tal literário arroxo
Sou mais a minha própria e singela poesia

Sem querer me dou conta que estou poetando
E me pego pensando em nada
Ah como é bom nada estar pensando
É como viver num sonho de fada

E meus dias se vão
Neste escuro que me fecho e me revelo
Solidão
Ser feliz na verdade é o que eu quero

Olho para o lado vejo tanta pobreza
Mas uma pobreza diferente
Da que você imaginou com certeza
Uma tristeza na alma presente

Vejo pessoas fingindo serem reais
Em beijos e abraços irreais
São apenas fantoches sociais
Vivem emoções inexistenciais
E ainda se acham legais
Por serem a família, ao mundo iguais


Pra minha felicidade não importa
O quanto a porta é estreita
E os caminhos que me levam são
De esquerda ou de direita
Só me interessa se fiel a minha paixão


Somos movidos por paixão
Só existe poesia
Pela grandeza da emoção
Que o ser possui em sua essência


Esses dias são especiais
Irremediavelmente tenho tido inspirações literais
Nem sei porquanto isso irá durar
Mas não quero esperar passar
Sem do néctar aproveitar
Me ponho noites a fora a poetar....

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