sábado, 7 de novembro de 2009

Eduardo

E mais uma vez Eduardo
Dentre tantas noites desilusões
Me debruço a escrever
Já nem sei mesmo
Se sou mesmo um poeta
A depressão me põe em check
E a vida entre os dedos escorre seu caldo

São tantas as opções
Que me perco de fato
No decidir ou não
Em que pese o resguardar
No que é ser Eduardo
Em que tanto relato
Ser meu próprio retrato
Eduardo

É preciso discernir Eduardo
Mas nada é tão impactante
Quanto a atitude de fato
Ver que o mundo
É muito mais que um mero
Banal objeto
Poesia , um desobjetivo boato do ser Eduardo

Enxergo agora um Eduardo
Depois de tantos desencontros
Que no quarto
Não existem soluções
E que um simples caminhar
Pode trazer a melhor decisão
E o objetivo alcançado
Feito pássaro em seu primeiro
Vôo alçado
Me chamo Eduardo


Nas páginas tristes que a poesia me fez enxergar
A mesma inspiração a qual vem o efeito retardo
De sonhar e a lugar nenhum conseguir chegar
E nesse mundo fechado e calado
Foi construindo um Eduardo

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