quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Sem graça

Já nem sinto graça de nada
Vivo num viver desconsertante
Com nada mesmo aparentemente no tudo
Os outros sorriem
Acham graça de qualquer coisa
Qualquer desgraça
E eu choro na vinha própria sina

Não sei porque
Queria eu também
Saber sorrir assim
E achar a graça perdida
Que nunca sorrio de verdade

Isso de querer ser
O que a gente não é
Ainda irá nos levar além

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