quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Retorno

Hoje eu vejo
De nada adianta
O desespero
Que a gente se adianta
Das coisas que se responsabiliza
Da gente que se alevanta
So se fica o puxa –sakismo adiquirido

Ai que saudades
Que sinto
De tudo
De infância aos dias de hoje
Sinto cheiro de odres
Um segundo atrás já era
Num futuro passado que se espera
E não volta mais
Já tem cheiro de coisas podres

Por isso que amo tanto a poesia
Nos versos , meus versos
Poemas que faço
Viajo ao passado e ao futuro
Entro e saio em descompasso
Me perco em êxtase e em inspiração pura
Na madrugada obscura e subjetiva
Me acho

Começo a encher o caderno
O que escrevo minhas poesias
Dou asas a minha fantasia
Subjulgo toda hipocrisia


Do fim para o começo
Por medo de não conseguir
Ir até o fim
Como fim que sonhei pra mim
Sou assim
Um provável ser pragmático
Até o fim
Ou até o começo

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