sábado, 7 de novembro de 2009


Inspiração fujona






Envinha pela rua
A poesia soprava no meu ouvido
Pura e só inspiração
No ato de so guiar só

Corri depressa
Fui para meu quarto
Meu cômodo da casa predileto
Santuário poético
Pequei papel e caneta
A inspiração correu
Embaixo da cama se escondeu
E eu nem sei
Se versos eram meus os teus

Doce quimera poesia
Minha viciosa alegria
Perdi os versos no caminho
E quando os fui dissertar
Só no espelho da alma
No céu estrelado vi eles passarem

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