sábado, 7 de novembro de 2009



Dos fios de teu cabelo
Vejo neles um rabo de cavalo
Correndo água e nasce flor
Minina da cidade vem da roça o interior

Nas noites de frio
Lembra o vento no lombo de teu cavalo
Mineirinha da fazenda
Hoje reina absoluta na cidade


Mais menina que da cidade muita moça
Mais moça que da cidade muita menina
Passa a sonhar em encantos ter
Pra os moços todos encantar

Fina pétala em flor
No meio da floresta seu jardim particular
Do calor a festa flora
Na fresta da cidade movimentada
Muito amor pelos amigos
Até esse poema compor

Ventos sopros em assombros
De pingos orvalhados
Na alegria e no sorriso enfadonho da geada
Tira leite e pega na enchada
Lavra a terra e livra o campo
De ervas daninhas predadora
Curando bicheiras desilusões em bernos
Ardendo em fogo de saturno


A terra se descamba aos seus encantos
Mineirinha da fazenda
E agora da cidade também
Teu sorriso não tem preço
Adoro ver-te com muito apreço


Não há desassossego que agüente
O sorriso puro e meigo
Resaltados em olhinhos que brilham
Completanto a ilusão
Pura perdição
Mineirinha residente também
Doce amiga
Em meu coração...

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