sábado, 7 de novembro de 2009


Jeito

O jeito
O que vale pra mim
Singelo e taciturno
Nesse mundo habitando em taxis
Nesse mundo de Deus sem fim
Será que no futuro há
Algo de bom reservado pra mim

Um olhar , um toque
No sorriso da moça que admiro
Quero um beijo sem retoque
Direto e cravante feito um vampiro

No sentimento de amor
A paixão é o que vale prá mim
É um não de um sim
O começo do meu fim

Nesse emaranhado de sonhos
Tento fazer caber
Todo sentimento dentro de um só ser
Dentro de minha poesia
Só cabe minha historia
Minha melancolia

A esperança com seu jeito risonho
Ri de meu sonho
Amo mais o jeito
Que a própria beleza
Da moça que a mim corteja


Uma maneira de andar
É o jeito de me encantar
No quarto ou na sala de estar
Quero uma moça jeitosa pra namorar
E depois de alguns meses casar
A paixão não pode esperar
Senão vira amor e já era
Passa a vontade rebelde

O jeito que a musa encontra
Pra me encantar é o seu próprio jeito
Dizer com gestos magestosos
Que é prá mim esses trejeitos
A ela tão cobiçada
Escrava da luxuria o amor desejada

É o jeito de moça
Nas maracutaias do existir
Na vida subir
Muito mais que beleza
É preciso esperteza
A beleza fundir


É o jeito da moça
Muito mais que a simples beleza
É a real aparência é o jeitinho , a delicadeza
Que encanta todo marmanjo

A musa de minha poesa
Não podia ser diferente
É um verdadeiro concreto desejo
De amar, de apaixonar...

É o jeitinho sorrateiro
Suave , breve e cadenciado
Nos passinhos ao andar , desfilar
Que desbanca qualquer sujeito
E faz crescer a cada dia
Cada poesia
A dor, a paixão no peito
Desse poeta sem jeito

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