sábado, 7 de novembro de 2009


Desvício






No ímpeto de não querer
O obsoleto desejo de não ser
De não ser aquele desejo
Opinião de uma vida descartada
Na realidade das ilusões jogadas
A sorte dos que regalam
A nata

No abandono de um ser andróide
Antigas amarras se soltam
Vicio
Desetrelaçam os bordões
Umbilicais cordões da perdição
Em destemperados corações

Revogando por mais tempo a ilusão
Circulo vicioso que queima
A máquina de descartar dinheiro
Num suplicio de vulcão
Desonrando famílias em erupção
Da miserável ambição

O espaço se abre no tempo
Ao abri mão de um vicio
Liberta a pressão de costruir
E coisas boas consumir
Que já não se lembra mais
Do bom tempo de quando não tinha vicio
Lá no inicio

Sem Vicio nasce uma nova forma
Estupefada metamorfose em novo formato
Formatada em exemplos exemplares
Na dor que existia de fato

Nova atitude , fase exuberância
Agora essa paródia
De cessar os vícios maus
Assenta a poeira da loucura
Quem perdeu foi a tortura

Desvício que se sente
Correria de vantagens
Vem e tomam conta da hora
Dantes fora de orbita
Inserido agora
Na vanguarda da felicidade
Que a tanto tempo a mãe implora...

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