sábado, 7 de novembro de 2009


Devaneios de uma quinta-feira de folga





Escrevo essa poesia agora
Pra quando não estiver fazendo nada
Sozinho(a) pensando em quem namora
E a vida é um subir e descer escada

Feche os olhos agora
Pense em que queria ser, ter
Tudo vem sem demora
Mas a realidade é não poder

Finjo ser feliz
Dou sorrisos sem graça
Assim como você
Depois de um não faz pirraça

Furtivamente somos assim
Sitiados pelo medo
De não ter ninguém no fim
Por isso nossos passos vamos escrevendo

Já nem sei o que é
O que se pode ser
De tudo que se quer
Nada de tudo se tem fé

Hoje é quinta –feira
Estou de folga
E a inspiração me impolga

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