sábado, 7 de novembro de 2009

Com nada


Conada
E que estranheza tal coisa
Essa força de poetar
Posso passar o dia todo no óssio
Mas na madrugada é que me vem
Inspiração me arregatar
Minha historia de letrista resgatar

Nada posso fazer
Diante disso senão
Levantar e me por a compôr
Até o dia ido nos sol se pôr
Prá mim sossegar
Ao sono me render , emoções represadas
Em papel e caneta aliviar

Filtrando ares de pudores
Somos atrofiados em vão
Na espreita fugaz da solidão
Repetente de indígenas a assores

Criaturas se subjulgam capazes
Pobres presas
Satisfeitas na reclusão abstrata
Da ignorância que se retrata

Contudo, escrever se pode querer
Mas poetar de verdade
É coisa Prá apenas
Seres dotados de humanismo
Contudo fosse assim tão simples
Conada o antônimo de contudo seria
Mas assim só se tudo fosse mesmo poesia.

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