quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Vício
E como é difícil
Abandonar antigos vícios
Velhos costumes
Diversas histórias ou estórias
Mesmo sem vitórias
So de derrotas

É como pular de um edifícil
Tamanha magnitude de dificuldade
Em chamas
Fogo arde no desejo da ventura
E a libertinagem
Inflama e de fracasso se assegura

No perder das horas
Horas ociosas
Uma mente
Que a razão real desmente
Na vontade louca
De um louco poeta são
De um prazer livre
E total
De qualquer amarra
Mesmo numa coisa pouca

O que quer que seja
O tal vicio
No entreter do tempo
Saandonar é um suplicio
Ai como é difícil

O vício supera qualquer lei ou razão
O vício é a alma da emoção
Qualquer presuposição
É nada

Sem limites
Como a morte
Como a sorte


O vício é o sentir
A delicia do desconhecido mundo novo
E´algo dantes inatingível
É a beleza convertida de horrível
É o extermínio de todo mal
É o alívio instantâneo
A força que move o forte
E alavanca os fracos
Faz do sul um norte
E a qualquer tristeza
Oferece suporte
O vício supera a ciência


O vício
É a conquista do impossível
O atingir do prazer sem dor
Mas também sem amor
O vício é uma emoção
Sem sentimento
Sem sentido de ser
De viver o normal
O metódico
O vício é o dispare
O que implica e assanha
E que da razão muitas vezes ganha

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