quarta-feira, 4 de novembro de 2009


Ácido fórmico


Tomo ciência
No ato irreal de poetar
Algo inconsciente na consciência
Poesia para o amor

No ícone de parâmetros
Dias idos
Ledo engano
Em pedaços nas calçadas
Dias sofridos
Mendigos perdidos
Sentidos nas estradas

Uma poesia , uma canção
Ir a praia descalço
Calça jeans e sem calção
Com os versos que faço

Na solidão do tédio
A ociosidade domingueira
Sinto o cheiro de formigueiro
Não tem remédio
Não é dia de feira

Lembranças
Um infância, um caso sério
Versos insanos
Nos ventos , assopros
Assobios de idéias
Ideais de loucos

No enfadonho hospício
Auspiciosos dilúvios de palavras não ditas
Apenas escritas nesse vicio
Prazeroso de fazer poesia
Refletindo desejos, prazeres, sonhos
Ciganos , mundanos

Cheiro de formigas , formigueiros
Aroma peculiar
Ácido fórmico
Um flash imediato
Uma infância, um dia de domingo, um mato, um morro
Árvores de eucalípetro
Na memória
Página de minha história

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