ACREDOCE
O mel de tua boca
Bocejante tem o dom de doce
Adocicar meu apetite
Sinto-me mesmo ao longe poesia
Em instantes meigos de minha boemia
Linda exuberante paixão louca
E nesse azedume
Que desde sempre a vida nos pondera
Poetar é meu vicio
Mais doce dos costumes
Dos lábios teus sinto o sabor da quimera
Beijar-te quem me dera
Me desculpe a displicência
É que o amor não tem remédio
Faz do fruto os versos a demência
Escaldando os dias em tédio
Escancarada teimosia
No acredoce de teus lábios
Queimo frases em versos
E folhas cadernos encho aos montes
Montanhas de dispêndios
Colhendo frutos em marés
Rebatendo sonhos aos avessos
E surfando devaneios
Delírios vem em versos formar fomentar
No acredoce de tudo
Pura exata melodia
Quero o mel e o azedume
Que é todo teu saboreada...
O mel de tua boca
Bocejante tem o dom de doce
Adocicar meu apetite
Sinto-me mesmo ao longe poesia
Em instantes meigos de minha boemia
Linda exuberante paixão louca
E nesse azedume
Que desde sempre a vida nos pondera
Poetar é meu vicio
Mais doce dos costumes
Dos lábios teus sinto o sabor da quimera
Beijar-te quem me dera
Me desculpe a displicência
É que o amor não tem remédio
Faz do fruto os versos a demência
Escaldando os dias em tédio
Escancarada teimosia
No acredoce de teus lábios
Queimo frases em versos
E folhas cadernos encho aos montes
Montanhas de dispêndios
Colhendo frutos em marés
Rebatendo sonhos aos avessos
E surfando devaneios
Delírios vem em versos formar fomentar
No acredoce de tudo
Pura exata melodia
Quero o mel e o azedume
Que é todo teu saboreada...
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