quarta-feira, 4 de novembro de 2009


Amiga bonita



Essa agora poesia escrita
Que faço ao acaso surreal
Rica e nobre artesanal
Minha amiga bonita

Ser amigo de uma moça bonita
Uma tortura legal
Na ilegalidade de desejar
Prazer substancial
Moça linda que em pensamentos levita

Vejo-a num simples piscar de olhos
O coração poeta
Pulsante cavita
A amplitude da alma se alegra
O tesão vomita versos
Derramando sonhos em abrolhos

Nessa peça teatral
Amiga bonita é tudo de mais especial
Coisa abstrata e carnal
Peça que a vida nos prega
Sem ensaio geral

Amiga bonita
Linda maravilhosa feiticeira
Me encantou com seu jeito
Seu olhar andar sorrir ...

Moça bonita
Ser teu amigo é uma luta
Cada dia é uma conquista
Nessa incessante por ti disputa


Te olhar e não te ver nua
É quase impossível
Tamanha é tua formosura
A roupa não consegue esconder
A enorme descomunal beleza tua

Mas moça bonita
Vê-la somente como amiga
É meu maior castigo

Teu servo com prazer
Minha amiga bonita
Não me leves a mal
Me leves a sério
Quando te olho nos olhos
Brinca comigo
Não faça mistério

Quem nessa vida
Nunca teve uma amiga bonita
Daquelas que todos olham
Para o transito e acalma a fera
Mas quem nessa amizade
Nunca sentiu
A força de um amor de verdade
Agarra-la que vontade

Amiga bonita é assim
Meu não e meu sim
Meu meio e meu fim
Cheirosa mais que flor de jasmim
Quando sorri pra mim

Amiga bonita
Agora estou frito
Sou só teu amigo
Já se acostumou com isso
Que esquisito


Amiga bonita
Pele de pêssego
Doçura sem preço
Doce deleite

Amiga bonita
Não posso mais nem olhar
Teu umbigo
Você arrumou namorado
Agora sou triste e calado
Pelos cantos na escrita
E tú nem sabe o porque
Amiga bonita ,
Dona do meu coração
Você é linda por natureza
Eu triste por vocação

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