quarta-feira, 4 de novembro de 2009

BALADA DA TRISTEZA


Badaladas da tristeza



E você nem sabe
Triste pelos cantos coexisto
Esse sentimento que só em um coração
Não cabe
É preciso uma musa nisso

E você bem sabe
Como machucar um alguém
Um coração que no peito, na poesia bate
Só por ti e mais ninguém

E você nem quer saber
Que és minha água no deserto
Meu oásis embebida pra beber
Me sorrindo
Me engano em poesia
Coração oposto esperto salienta
Enquanto a água esquenta

E você nem me quer bem
Meu bem
Mas com certeza quer alguém
Quer outrem
E que tristeza que me vém
E de fazer nada
O nada me detém

E você nem sabe
E você bem sabe
A paixão em meu peito
Nem faz sentido nem respeito
Inconsolável sentir
Quero te ver sorrir por mim
E quero também sorrir por ti
E é só sentindo tua presença
Sinto a felicidade em algum lugar
Da inspiração colidir
E minha triste sina corrigir
Mais uma vez
Nas badaladas da tristeza
Vou dormir
E ver-te em sonho a mim sorrir

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