quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A DURA VERDADE


A DURA VERDADE


Escrevo agora há quem segue
Passa os dias noites a fio
Na solidão no frio
Mesmo atolados em multidão
Porque na poesia o sentimento
Se expor consegue
E na inspiração confio

Aos desagarrdos, fadados a margem
Expelidospor pura hipocrizia
De vir a viver num submundo
Na escuridão da memória
De entreter dias a fora
E noites geladas
Se expondo a bobagem
Carregando em si mesmos a bagagem
Absorta no tempo
E na pressão dos intemperes
Hilária camuflagem

Mesclando dor e prazer
Os devaneios vem e vão
Num tinir voraz
Que joga linearmente
Onde desde o principio
Todo mundo já sabe
Quem irá perder...

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