Um poema obstante
Não quero um poetar
Deitado, cansado
Feito um choro escoado
Estou na ociosidade
Que o dia todo
A vida toda me abstive
Sinto dor nas pernas
Panturrilha mosdisca os músculos
Sinto e lembro a minha primeira vez
Que senti uma câimbra na panturrilha
Coisa estranha , rápida
Dor esquesita
A dor nos olhos
Condenam-me ser o que sou
Um peão urbano
Peão de fábrica
Chão de fábrica
Rodando na usina desta mundo
Andando , jorrando meus versos
Construindo em vida
Meus poemas obstantes
Gerados e gerando
A mim, a ti, a quem quiser me ler
Dores , amores , sentimentos infantes
Faço versos assim
Prá ti e pra mim
Vou ter que trocar de camiseta agora
Esta está fedendo
É que a vesti sem lavar
Tava jogada em cima da escrivaninha
Esqueci de joga-la
No balaio de roupas sujas
Ontem tive um dia de poesia
E agora
Que faço eu poeta
Um ser que quer ser feliz
Na incomparável poesia
Vida estranha,
E correta
De ser poeta
E agora
Que faço eu
Que já me afeiçoei a poesia
Não consigo
Mais passar muito tempo
Sem ver teu rosto
E sentir nas palavras doces que escrevo
Teu sorriso meigo
Transcrevo e combino
Sentir teu gosto
Um gosto hálito fresco saboroso
Gosto delicioso
Gosto de beijo molhado de moça
Não quero um poetar
Deitado, cansado
Feito um choro escoado
Estou na ociosidade
Que o dia todo
A vida toda me abstive
Sinto dor nas pernas
Panturrilha mosdisca os músculos
Sinto e lembro a minha primeira vez
Que senti uma câimbra na panturrilha
Coisa estranha , rápida
Dor esquesita
A dor nos olhos
Condenam-me ser o que sou
Um peão urbano
Peão de fábrica
Chão de fábrica
Rodando na usina desta mundo
Andando , jorrando meus versos
Construindo em vida
Meus poemas obstantes
Gerados e gerando
A mim, a ti, a quem quiser me ler
Dores , amores , sentimentos infantes
Faço versos assim
Prá ti e pra mim
Vou ter que trocar de camiseta agora
Esta está fedendo
É que a vesti sem lavar
Tava jogada em cima da escrivaninha
Esqueci de joga-la
No balaio de roupas sujas
Ontem tive um dia de poesia
E agora
Que faço eu poeta
Um ser que quer ser feliz
Na incomparável poesia
Vida estranha,
E correta
De ser poeta
E agora
Que faço eu
Que já me afeiçoei a poesia
Não consigo
Mais passar muito tempo
Sem ver teu rosto
E sentir nas palavras doces que escrevo
Teu sorriso meigo
Transcrevo e combino
Sentir teu gosto
Um gosto hálito fresco saboroso
Gosto delicioso
Gosto de beijo molhado de moça
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