quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Uma decepção por injustiça




Estou eu aqui
Entre meus devaneios
Minhas derrotas
Sentindo da fruta o apertar de caquí
São tantas decepções

O rancor tenta me dominar
Mas me convenço de que sou poeta
Sou artista da dor
E é na derrota que me fortaleço
E ganho mais inspiração
Pra poesia que faço

Sonho na obsessão de um poeta
Não Ser um qualquer fulano
Ser um ser dotado de arte
Poesia sonho e fantasia

Dentre o passado e o futuro
Meu presente se faz algo ausente
Coisa dolorosa de se sentir
E de se viver
Sofrer

Deixo os excessos de lado
Fico de lado no descompasso
Que a inspiração me faz
Nesse jazigo
Um mar , um luar , um abrigo
De mendigo

E como é triste e angustiante
A dor de sentir na pele
O peso e decepção da injustiça
Causada por outrem

Queria sumir por uns instantes
Só pra ver o que meus mau - feitores fazem
Quando não estão fazendo o mau
E sabotar teus planos loucos
Sangrando-os aos poucos

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